Parece que a tendência é a gente ir se divertindo,
aprendendo, vivendo com pessoas as quais
não esperávamos encontrar pela vida.
Engraçado isso né? Quando eu tinha lá os meus 15 ou
16 anos eu conheci um menino a qual nós tínhamos tudo para dar certo.
Isso se alguns detalhes, da minha parte, tivessem me ajudado.
Era daquelas amizades, com uma ligação de outro mundo. Bastava estarmos juntos
que sei lá, parecia que nada de ruim nos afetava. Tudo ficava bem, tranqüilo, tudo se dava um jeito. Porque tudo era
alegria, felicidade, brincadeira risadas. Poxa já pensou se nós tivesse viramos
melhores amigos, e dessa amizade virasse um namoro, e por fim um casamento.
Certeza que seríamos daqueles casais onde as pessoas em volta, na rua, olhavam
e pensavam: É, eles até combinam, são
bonitos juntos.
Porém, a vida não foi assim, você escolheu conhecer bem mais a fundo aquela
menina que passou alguns dias em uma pousada duas ou mais quadras da casa a
qual eu veraneava. Na casa, a qual, eu
passei muitos momentos com você. Na casa a qual eu me escondi várias vezes de
você, por vergonha, para chorar (porque você não via que eu gostava de você
hein?), na casa que tinha aquela rede branca, que você adorava deitar comigo, e
ficava com certo medo do que meus pais iriam pensar se nos visse ali juntos, na
casa que um dia eu sonhei que passaríamos algum verão como algo a mais que amigos.
Veja só, parei pensando nisso, porque a vida para você foi certeira
(invejinha) em relação, encontrar alguém e ser feliz de vez. O destino, ou sei lá o que, colocou alguém na sua vida, e deu
certo, porque nunca mais se largaram. Já eu? Olha só para mim, me jogando em
pessoas aleatórias rezando para que possa ter a mesma sorte, o ponto certeiro a
qual você teve a uns anos atrás. Mas, eu
ainda não tive esse momento, muito menos a tal pessoa.
A cada pessoa que passa na minha vida, eu torço que seja para sempre, de algum
jeito ou de alguma forma. Porque a gente nunca sabe se vai durar uma
noite ou uma vida toda, né Gabito Nunes?