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Sei lá.



Então, estou vivendo outra “coisa” estranha comigo mesma. Não estou sabendo nem lidar muito com isso, dá vontade de ri e também de chorar.  Porém, a palavra disso tudo nada mais é do que: frustração. Eu não enxerguei ainda muito bem onde eu estou “errando”, mas chega a ser engraçado como todo novo ser a qual vou conhecer segue o mesmo roteiro, as vezes só mudam alguns pequenos detalhes e no fim, é do mesmo jeito.

Depois vem aquele pensamento que no fundo sou eu que não tenho nada “de plus” para oferecer, triste realidade a minha, que não está sendo fácil mudar. É quase que todo dia uma briga interna juntamente com questões da vida, de saúde e afins. Imagina todo ser que me conhece, nem deve ver futuro mesmo. Eu do outro lado também iria pensar mil vezes.

Vou fazer 28 sabe, apesar de “nova” as vezes as coisas pesam. Na vida, no corpo e principalmente no pensamento, e quando se pensa no futuro, nossa senhora.  Eu ainda não me encontrei no mundo, não sei bem onde é meu lugar, onde eu deveria estar.  Sei do que eu gosto, mas a cobrança do mundo faz parecer que já tarde para eu começar algumas coisas e isso, não vou negar, desanima.

E em uma sexta feira a noite, com pezinho no começo do outono vem essas vontades de escrever textos aleatórios desse tipo. É que as vezes junta tudo, eu espero mais de mim, das pessoas a minha volta, do mundo, dos astros até de um desconhecido que senta ao meu lado do ônibus. Eu só querendo que as coisas deem certo de alguma forma, mas pelo jeito ainda vai dar muito errado né? Aprendizado, tudo é aprendizado.


Preciso de um canto, um lugar, um afago, preciso me encontrar. 

                                                                                     Beijos, da gaúcha.

Então, é 2017 e eu tenho 27.(Mas quase 28).



Agora é mais um daqueles momentos onde eu desejo muito escrever, mas é tanta coisa na minha mente a qual me fazem ficar perdida e não saber nem ao menos como começar um texto.

Desde daquele momento do ano passado onde tudo pela primeira vez na minha vida eu achei que ia dar certo e deu tudo errado eu meio que me perdi nos eixos sobre uma parte dos meus sentimentos. Eu já não sabia o que sentir e se queria sentir algo novamente. Hoje eu até consigo perceber, eu fiz uma tempestade em copo d’agua no meu canto, remoí aquilo por tanto tempo que só me fez mal. E depois só pensava em descontar em pessoas totalmente sem sentido, e me achando a fodona por isso. E na verdade eu só estava camuflando algo em mim.

E hoje, quase um ano depois daquilo tudo eu comecei, a quem sabe perceber que eu tenha feito tudo errado, e isso só afetou diretamente a mim mesma.  Tipo aquele lance de auto se sabotar sabe? E quanto mais melhor, quanto mais, maior a sensação de o que eu comecei a fazer era a melhor forma de me conformar. E eu fiz. Fiz tudo errado, do início ao fim.

Cheguei a criar uma meta mental, quem sabe em um ano, conhecendo histórias diferentes mês a mês eu poderia finalmente me sentir bem com tudo aquilo não é mesmo? Que bobice a minha que ideia mais idiota. E não teve um dia se quer, que através da maldita rede social eu pudesse ver que tudo estava como estava, sem mudanças, porque era para ter sido assim, o que queria mudar? Ou, a quem eu queria enganar?


Então, é 2017 e eu tenho 27.  Eles dizem: já não está na hora de algo definitivamente e intensamente acontecer? Não sei, não mando no tempo nem nas coisas que acontecem nele, eu sempre fui a estranha, a que não tem amigos, a que não parece ter a idade que tem, a moça/menina misteriosa, mas mal sabem todos eles, que falam desses adjetivos sobre mim, que eu sou é uma mulher, isso sim! Com sonhos grandes na mesma proporção que problemas, e as vezes perdida nela mesma em várias fases, estilos de músicas e das coisas que mais observa do que vive. E isso tudo meu amigo, as vezes pesa e dá muito medo, acredite. 

                                                                                              Beijos, gaúcha.