Então, estou vivendo outra “coisa”
estranha comigo mesma. Não estou sabendo nem lidar muito com isso, dá vontade
de ri e também de chorar. Porém, a
palavra disso tudo nada mais é do que: frustração. Eu não enxerguei ainda muito
bem onde eu estou “errando”, mas chega a ser engraçado como todo novo ser a qual
vou conhecer segue o mesmo roteiro, as vezes só mudam alguns pequenos detalhes
e no fim, é do mesmo jeito.
Depois vem aquele pensamento que
no fundo sou eu que não tenho nada “de plus” para oferecer, triste realidade a
minha, que não está sendo fácil mudar. É quase que todo dia uma briga interna
juntamente com questões da vida, de saúde e afins. Imagina todo ser que me
conhece, nem deve ver futuro mesmo. Eu do outro lado também iria pensar mil
vezes.
Vou fazer 28 sabe, apesar de “nova”
as vezes as coisas pesam. Na vida, no corpo e principalmente no pensamento, e
quando se pensa no futuro, nossa senhora. Eu ainda não me encontrei no mundo, não sei
bem onde é meu lugar, onde eu deveria estar.
Sei do que eu gosto, mas a cobrança do mundo faz parecer que já tarde
para eu começar algumas coisas e isso, não vou negar, desanima.
E em uma sexta feira a noite, com
pezinho no começo do outono vem essas vontades de escrever textos aleatórios desse
tipo. É que as vezes junta tudo, eu espero mais de mim, das pessoas a minha volta,
do mundo, dos astros até de um desconhecido que senta ao meu lado do ônibus. Eu
só querendo que as coisas deem certo de alguma forma, mas pelo jeito ainda vai
dar muito errado né? Aprendizado, tudo é aprendizado.
Preciso de um canto, um lugar, um
afago, preciso me encontrar.
Beijos, da gaúcha.