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Se for amor, não se esquece.
Se for de verdade, volta.
Se for… Bom, quem sabe um dia a gente se encontra por aí.   

E foi num desses pequenos encontros, entre uma conversa vaga aqui e alí,  eu deixei escapar ou transparecer o quando eu tinha sentimentos e você me disse a frase fatal: ´Isso já não é mais problema meu.´. Falou isso de boa, na sinceridade de sempre, na educação. Porém, eu tive que  engolir suas palavras a seco e o choro também. E sabia, a partir daquele momento, que mais nada, pra você, se importaria de fato, e como eu sempre me disse: ´Azar o meu né? Quem mandou errar com a pessoa que tanto gostava? Agora aguenta!´

Em um ano me reciclei, mudei de opinião, de vontades e até de lugares… Não sei se você percebeu, mas parece que não, porque já estamos e Janeiro de 2012, e tudo ainda está do mesmo jeito. Você no seu mundo eu no meu. Eu, no fundo, ainda querendo uma chance para lhe fazer feliz e mostrar que mudei, e você se afastando sempre que pode, e toda vez que acontece algum tipo de aproximação que haja diálogo você joga de alguma forma na minha cara que fui eu que errei, que fui eu que fiz errado, que fui eu a culpada por estarmos assim e com medo do erro novamente. Que fui eu, eu, eu, eu tudo. Aff. Isso cansa.


Eu realmente, continuo a esperar, que um dia a gente possa conversar. Frente a frente, mesmo com um pouco de espaço entre nós ou talvez com pouco tempo. Mesmo que um não olhe no rosto do outro ou que de vez enquanto os olhares se encontrem em segundos. E um, ou outro, comece a falar das coisas boas, de como tudo começou, tornou-se, e acabou, e por fim, do que restou. 

Que a gente chore e dê risada também, mesmo sendo irônico (você) e um tanto debochada (eu). Sabe, teve muitas vezes que eu conversava normal contigo, mas, tem noção de como eu chorava por dentro? Querendo que do nada, você pudesse me falar algo do tipo:´Vamos tentar outra vez?´ Mas isso nunca veio. Poisé, isso era a esperança que eu sempre tive ou criei, mesmo você, também, me falando inúmeras vezes:´Não crie expectativas, vamos ser amigos.´ E quanto mais eu esperei, mais me doía a cada dia, a cada final de conversa a cada pequeno encontro por acaso. 

Tudo bem, você escolhe o que seguir: o coração, a razão, seja lá o que for. Menos ficar comigo outra vez, não é? É complicado quando já aconteceu e foi bom né, eu sei. Ainda mais quando uma das partes parece que vai gostar da outra pessoa pela resto da vida. Eu queria acordar amanhã e desistir, esquecer, desejar nunca ter vivido tudo isso…. Mas aí, não seria eu.

(Texto postado primeiro no site da http://www.thalitamaia.com/, ACESSEM, porque agora eu sou colaboradora por lá. Beijos) 



Cadê você?



Hey, quando vou te encontrar? Achei que você era aquela cara do bar naquela festa louca de sexta. Não, era. Achei que era aquele cara a qual eu me bati dobrando uma esquina qualquer. Putz, também não era. Ah, eu quase me entreguei total com aquele que me falou frases tão bonitas e inteligente, quanta educação. Mas também não. Mas eu tive quase certeza com aquele a qual eu troquei quase toda a minha vida numa noite de sala de chat pela internet. Que isso parecia que a vida poderia ser eu e você e nada mais, porém foi só o dia nascer e a realidade bater, também era só mais um.

Volto a perguntar, cadê você? Eu só queria te encontrar, presta atenção na minha idade, já não era para eu estar escrevendo sobre um amor profundo, cheio de surpresas e nhe nhe? Todo mundo tem o direito de ter uma história de amor para contar. É dessas aí mesmo, que as pessoas escutam, leiam ou sabem por ai suspirando, desejando uma amor como o... que eu deveria ter tido. Sem essa de me dizer para viver com os caras errados até achar o certo.
Certo? Que isso, a vida não tem disso. Tem mas não propriamente expressado assim né. Certo é relativo. Certo para mim é assim para você poder ser assado. Mas a questão de hoje, é mais uma daquelas noites onde parei para pensar em todos os errados que eu já me envolvi apostando que poderiam ser o certo. Quanta enganação, da minha parte e da parte deles não é? 

Mesmo ficando cada vez mais desacreditada, eu vou tentando. Meus pais devem dar pulinhos (escondidos de mim, claro) toda vez a qual apresento um novo amigo. Devem pensar: Nossa filha não vai ficar para titia. Será? Toda nova pessoa que aparece na minha vida em um dia eu crio todo um futuro lindo, m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o, e puf, no outro já acho que está próximo do fim.

Pessimista? Não, eu diria desconfiada. Nasci assim, não posso mudar. Mas aprendi que devemos ser ou tentar cada dia ser a melhor versão que pudermos ser de nós mesmos. E sei lá, estou tentando, cada dia, a cada novo sorriso ou carinho que a vida me apresenta. Porém, até lá eu sigo desconfiada. E por favor, vê se aparece logo na minha vida e me deixa com os dois pézinhos no chão, vem e me deixa leve logo vai, a vida tá pesada, e não são só as minhas gordurinhas. Psiu, aparece vai, não precisa ter medo, eu não mordo. 

Para você.



Fica perto vai, não fica distante assim, já basta a distância que tem de morarmos longe. Atende toda vez que eu te ligar, e se não puder me manda uma mensagem dizendo que não pode, mas assim que puder me retorna. só não deixa eu no vácuo, já pensou se eu começo a pensar que você possa estar com outra? Hahaha brincadeira, não sou assim. 

Mas é que as vezes eu preciso de carinho, de atenção quase que 25 horas por dia, ok eu sou uma chata, eu sei. Ok eu devo estar no level de carência mil hoje. E para não te incomodar eu vim escrever. Viu como eu sou legal? E bem que tu poderia me ligar agora do nada, dizer que está ruim ai onde você estiver sem mim. Pode pedir para eu ir até você, eu vou sério. 

Você olhou o tempo lá fora? Viu que dia mais feio? Porém, lindo para eu ficar agarrada em você na cama, vendo qualquer coisa que passe na tv. Ou quem sabe qualquer filme aleatório, pode até ser um que a gente já viu não tem problema não. Desde que eu possa sentir a sua respiração e o calor do seu corpo junto o meu. 

Ei, eu estou com saudade de você. Vamos marcar um dia para gente se vê? Pode ser amanhã? Ah não amanhã você tem o se compromisso de toda quinta. Poxa essa sua vida, parece que as vezes nem tem um espaço para mim, Ok, deixa eu ser ciumenta e dramática, só um pouquinho vai. Eu sei que no fundo tu até me provoca para eu ter meus mini ataques de ciúmes. É sempre sua culpa. hahaha brincadeira de novo. 

Por favor, vê se responde logo a mensagem que lhe deixei no celular. Porque olha que horas já são, vê se não vai demorar. Beijos 


Primeiro amor.


Eu ingênua, tive meu primeiro amor à primeira vista, da minha e exclusiva parte, garanto que até sem vista nenhuma ficaria apaixonada. Era verão, estava na minha casa de praia quando uma bola de beisebol veio a rolar na frente do meu portão. Eu deitada na rede, espiei sobre a beirada do tecido dela, e o avistei… 
Lindo!

Na mesma analogia que Bella descreve o brilho de Edward quando certa vez ficou exposto ao sol! O tempo parou, ficou somente naqueles minutos, a qual ele veio pegar a bola. Era apenas um simples menino com uma camiseta branca e uma bermuda preta. (Como você lembra até da roupa?) Bom, me lembro de muitos momentos até cada detalhe se duvidar.

Espera aí, eu disse simples menino? Eu acabei de falar simples para o menino que eu iria pensar pelos próximos cinco verões. E veja como são as coisas, meu irmão se tornou o melhor amigo dele naquela época, a gente acabou ficando mais próximo, para minha infelicidade em certo ponto. 
Mas, eu nunca falei nada. Para variar, era mais uma dessas meninas, com síndrome do patinho feio, óculos, gordinha, tímida e simpática com poucos, ou quase todos, sei lá.

Assim, desse jeito, quando ele saberia o que eu sentia? Nunca, convenhamos. Era engraçado como eu ficava toda sem jeito quando estava por perto, como eu ficava preocupada por algum motivo caso não passasse o dia na minha casa de praia. Como eu adorava o jeito o qual me abraçava e vivia de brincadeira comigo. E por incrível que parece só nos encontrávamos nos verões, eu ficava o ano todo pensando nele, torcia para que no próximo verão por alguma luz divina se apaixonasse por mim, então eu pudesse falar tudo que sentia e viveríamos uma linda história. 
Bem típico de menina boba. Mas não, isso nunca aconteceu, só acontecia nos meus sonhos, claro, e bem lá no fundo do meu mundo ilusão. 

Talvez se tivesse dado a cara a tapa, hoje poderia estar escrevendo outra historia, tivesse tido coragem mesmo. Mas não tive, e muito menos sabia como dizer o significado dos inúmeros friozinhos na barriga o qual eu sempre tive só em avistar a presença daquele menino. Ele sempre me viu como uma grande amiga, esse era o carinho enorme dele por mim, e só. Já o meu carinho enorme era paixão, era vontade de ficar perto, de elogiar, de rir das palhaçadas a qual ele fazia, de abraçar, poxa, era meu primeiro amor (de verão) de vários que viriam pela frente nos anos a seguir.

Assim como os verões o tempo passa, a gente cresce e muita coisa muda. Depois de um tempo eu não vi mais aquele menino. E vários outros meninos passaram pela minha vida. Nem o destino ainda pregou um peça e fez ele reaparecer. A vida tem disso, faz parecer que alguma pessoa poderia ser tudo quando na verdade era só mais um para contar história. 


(Texto postado primeiro no site da http://www.thalitamaia.com/, ACESSEM, porque agora eu sou colaboradora por lá. Beijos) 

O inverno e o meu amor platônico.




Ensino médio. Inúmeras diferenças do fundamental, na minha escola uma delas, era o intervalo, 'gente pequena, com gente grande'. E claro, era a chance de todas as garotas da minha idade 14 para 15 anos, que já eram apaixonadas pelos garotos mais velhos tentarem algum tipo de aproximação. Afinal, tínhamos alguns minutos em um intervalo em comum. Mas, o que me aconteceu naquele intervalo daquele inverno, foi paixão, foi amor, claro que foi, dos mais sinceros: o tal do amor platônico. 

Agora me diz você Sr. Platônico, o que fazia todos aqueles intervalos sentados no mesmo banco, rindo do mesmo jeito lindo, comendo seu salgado de lanche todos os dias? Porque você apareceu na minha reta quando eu desci aquela escada, que era apenas uma escada até antes de lhe ver. Pois depois de sua presença, transformou esse caminho a qual eu sempre fazia sem ligar para nada, na expectativa para saber se tinhas vindo a escola ou não. 


Eu no primeiro ano, você no terceiro. Logo, já nem ia te ver mais, pois você se formaria. Mas foi o bastante para toda vez o acaso entrar em ação, fazendo a gente se cruzar, e obvio, eu achar que era algum sinal. No fim, só tínhamos aula em salas de mesmo corredor. Assim como você, muitos outros sempre cruzavam por mim, talvez, até mais bonitos. Mas não, você era especial, seu cabelo liso escuro, seus olhos claros, seu jeito meio largado era isso que me chamava sempre atenção e fazia eu gostar de você.


Lembro que eu ficava rabiscando seu nome do nada na classe e minhas amigas implicarem comigo por isso. Eu só ria de canto e dizia ‘Ah me deixa com meu platônico.’. Mas, um dia você me viu, e ainda sorriu…. E pronto! Droga! Porque você fez isso? A partir desse momento soube da minha existência e tudo perdeu a graça (sério foi assim mesmo). Mas confesso, depois que você havia se formado (porque até um platônico sai de cena uma hora), nos intervalos olhava para aquele banco e não tinha você, pois bem, eu ficava rindo sozinha, agora era apenas um banco qualquer, com pessoas aleatórias. 


Enfim, lembro também, de outro inverno que assim por acaso eu te vi na rodoviária da minha cidade, e mais incrível ainda, meu pai te conhecia. Lembro do seu ‘Oi’ e do meu ‘Olá’ como resposta. E certamente você nem se quer lembrou que estudávamos na mesma escola. Então como mais um inverno, você passou, me deixando várias lembranças. Afinal, um primeiro amor platônico a gente também nunca esquece.




(Texto postado primeiro no site da http://www.thalitamaia.com/ACESSEM, porque agora eu sou colaboradora por lá. Beijos)


Daqueles caras.



Eu conheci um cara legal sabe. Simpático, bonito, com um sorriso lindo e único. Daqueles caras que toda vez que nos encontramos dá uma vontade enorme de abraçar e não largar nunca mais. Daqueles caras que a gente volta com cheiro dele para casa e fica rezando para o aroma reinar pra sempre em nosso corpo fazendo lembrar de momentos bons. 

Daqueles caras que te dá medo só em pensar na possibilidade de estar dando certo ou que um dia você terá que apresentar aos seus pais como mais que um amigo. E acredite você perderá noites só pensando em qual seria a melhor forma, frase ou até uma história para falar a sua mãe ou ao seu pai sobre esse novo cara, e isso é sério, porque eu já perdi noites só com isso. 

E junto com esse cara vem, novas músicas, novas histórias, novas manias e muitas alegrias. E fatos ruins também , porque nada na vida são flores. Mas cada batalha, cada empecilho, ou pedrinha no caminho e só mais um obstáculo. A felicidade, às vezes tem todo um caminho, uma fase, um chefão para matar.  Sabe essas coisas de vide game, super Mário, então mais ou menos assim. Mas lembre de que até o Mário no final salvou e ficou com a princesa, porque você não pode ficar com seu príncipe também?