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Aprendam a deixar pra nunca mais quem deixa vocês pra depois.


       Chorei umas 3 vezes.        
Me iludi umas 30 vezes.
Criei umas 300 esperanças.

Mas criei a coragem de 3000 corações partidos para te tirar da minha vida. 

Sempre tem um para gente fazer o papel de trouxa à risca não é mesmo? Eu também já passei por isso, mas ontem depois de um fora, que segundo ele, o embuste, não foi fora, o exclui da minha vida, ou até ele ficar solteiro outra vez. Porque né, a vida está aí para ser vivida, mas com pessoas solteiras, sem confusões por favor.
Fazia meses que as minhas investidas não estavam sendo correspondidas, e você nunca me respondia se estava com alguém ou não, acredito que nem você sabia bem ao certo o que estava acontecendo contigo. Porque até onde eu me lembrava, você não queria ficar com ninguém sério tão cedo, mas a vida é danadinha. Eu quis tanto ter sido a que iria mudar essa tua ideia, mas não fui, não rolou, não fluiu. Você não me quis.
Só que também você não me deixava em paz. Eu parei de falar, você não falou mais comigo, ok. Um dia numa dessas minhas tpm eu excluir seu número, consequentemente minha foto sumiu para você, e uns dias depois vieste me perguntar se havia te excluído ou afins. Fui sincera e falei que sim, e você com seus olhos claros me ganhou outra vez em papinho meio bosta e claro segui fazendo o legitimo papel de trouxa, salvei teu número novamente. Me iludindo.
Mas, segui não puxando papo. Então você me chamava toda vez para me enviar música, já que não tens wifi em casa. Eu seguindo o papel fielmente de trouxa levantava mundos e fundos para achar, baixar e enviar as músicas que querias, tudo par agradar, vá que numa dessas me chamava para sair não é mesmo? Era somente isso que eu desejava, ahh a esperança, e nunca acontecia.
Percebendo que não havia mais certo interesse, larguei de mão, não excluir dessa vez, mas tentei esquecer. Só me lembrava quando você postava coisas no status e affs esses olhos claros a qual eu gamo sempre, que ódio porque ser tão meu estilo e não ser meu? Oh vida. Então quando me chamava eu já falava: “Qual música? ”, você dizia, eu enviava e já apagava a conversa para não fica vendo suas foto ali nas conversas. Eu não queria ser escrota, nem mau educada, e também não conseguia cortar contato total.
Mas ontem, eu estava indo dormi mesmo, deitada, luz apagava e tudo, tapadinha me chegou aquele “oi”, era você, o embuste oportunista. Eu só enviei “que”, assim sem nada. E claro, era música, e nem respeitou o fato que eu havia falado que ia dormi. E lá fui eu baixar mais uma música sendo trouxeane.
Aproveitando a deixa, fiz uma pergunta de entonação sexual, total apelativo para testar mesmo se assim você me respondia ou falava algo que não fosse só pelo fato de me pedir música. E quem procura, acha. Finalmente ele conseguiu falar, e talvez até admitir, para ele mesmo que estava enroscado propicio a um futuro novo namoro. E o tal esperado fora, a qual eu já esperava receber a qualquer momento, veio. 
Exclui ele dos meus contatos, mas ele não sabe, porque mudei as configurações para todos veem minha foto, então para ele segue o baile. Mas eu vou esquecer, espero que não lembre mais de mim. Vá viver seu romance já que não me deu oportunidade com isso. Queria sim ter sido eu mas não foi, e isso acabou me fazendo mal, rolou somente da minha parte uma paixonite boba, porque sei lá porque achei que poderia ter acontecido dessa vez com você um cara tão do bem (ou quase). 

Mas acontece de conexões nem sempre serem mutuas. A gente sofre, mas aprende e segue. E aquilo né, aprendam a deixar pra nunca mais quem deixa vocês pra depois.

                                                             Beijos da gaúcha. 


Homão da porra.



Então eu preciso escrever desse embuste que nem vou conhecer, porquê agora eu decidi que não vou mesmo. Chega, está até sugando energias minhas.


      Sim, mais um cara aleatório do aplicativo, o primeiro “homão da porra” que eu vi por ali. Loiro, alto, forte, dos olhos claros, em fotos parecia verde outra azul, tatuado, lindo e do jeitinho que a capeta aqui sempre sentiu aquela atração. Quase como aquela música dos Mamonas Assassinas: “ Só porque ele é lindo, loiro e forte tem dinheiro e um Escort... “, mas só a parte de ter dinheiro que não condiz.


E de primeira conversa, como com todos, a conversa fluiu, aquele encantamento, aquele joguinho que todos nós sabemos que acontece. Mas para não mudar um pouco as coisas, ele morava um pouco longe, logo ali, mas longe, umas duas conduções de alguns vários ou quase uma hora até os lados a qual eu moro ou nas proximidades. Mas né, comecei a me iludir com aquele baita homem que encheu meus olhos com aquela beleza exterior.  


Na primeira semana entre uma conversa e outra comecei a observar as esquisitices, vamos assim dizer, postava mesma foto no status mais que um vez, pensamentos e imagens e malandrão sabe? Revolver, foto de perfil com cara de marrento. Escrevia quase todas palavras erradas, não tem ensino médio. Trabalhar em serviço braçal rs. Depois veio postagens com a intenção de ser para outra mulher fotos, frases e etc.


Ok, era só primeira semana, eramos para nós conhecer naquele primeiro sábado, ele não quis primeira desculpa: estava sem dinheiro. Passou mais outra semana, altas juras de amor, aqueles papos ilusórios de poderíamos casar, ter mil filhos, uma casa na praia e alguns bichos. Segunda desculpa: Avisou em cima da hora que simplesmente não ia dar. E no outro dia ou sei lá qual, me contou que era aniversário da mãe dele. Que ódio de gente que não sai de cima da moita.


            Terceira semana, e última chance da minha parte, porque eu curto o número 3 do tipo 3 perdões, 3 desculpas, 3 vezes achando que me faz de trouxa. Porém mais de 3? Ah aí são os astros que não querem mesmo. Terceira desculpa: Não sei, vou ver ainda, se vou trabalhar, e claro, seguido de um sumiço de horas, voltando com a desculpa que ficou sem internet. ahhh esses caras de app viu?


            Mas chega, cansei. Tudo bem que esse tinha olhos claros que eu não resisto e a prova disso é que nem vou excluir, vai fica ali como o moreno do cabelo enroladinho que nunca mais nos falamos. Mas eu não insisto mais. Fui amável da melhor forma a qual eu possa expressar. E não deu certo, mais uma vez, quem sabe né eu seja a errada sempre.


Só que nenhuma beleza externa é maior que a minha paz de espirito. Nenhum cara bonitão é maior que meu amor próprio. Nenhum par de olhos claros vai fazer eu mendigar amor, não mais, porque já fiz disso. Hoje eu sou mais eu, a ponto de tocar o foda se, e ignorar mesmo alguém.


Não quer? Não está disposto? Ok, ninguém é obrigado a nada nessa vida. Mas por favor me deixe em paz, não faz eu criar expectativa sendo que nem ao menos quer me conhecer realmente. Me apaguei a sua beleza, mas a sua falta de interesse me desmotivou,.

       Só para avisar: desapeguei bebê.



                                                                                   Beijos da gaúcha! 

Sobre: "Amores meio bosta"



Acordei um tanto quanto reflexiva hoje. Não tenho nenhuma mensagem de bom no meu celular, nem de ninguém me chamando para fazer algo. Não tem ninguém preocupado comigo, não tem ninguém disposto a me conhecer bem mais que um simples momento.

Escrevo isso, porque uma espécie de “depressão” de existência bateu. Fazem seis meses mais ou menos, que venho ficando com pessoas diferentes e nenhum quis mais saber de mim. Acho que nesses meses eu realmente vivi aquela fase dos casuais sabe. No início estava tudo bem bacana, divertido seria bem a palavra. Homens bonitos, bem meu estilo e meninos bem moleques aos quais acabei tendo momento também. Mas eu juro, eu estava curtindo. Mas... Sempre tem um, “mas”.

Eu parei, me olhei no espelho e foi que não me reconheci. Eu não sabia o que estava fazendo, mas sei que o que estava fazendo começou a me incomodar, como forma de ser/estar. Acredito que eu precisava passar por isso, para ocorrer esse clique. De certa forma eu sempre estive atrasada na vida, e sinistro foi que não encontrei homem suficiente para me falar umas verdades, de repente eu não retribua algo seguro.  

O fato foi que fiquei com alguns vários caras, e todos, sem exceção agiram do mesmo jeito. Antes de me ver: Se encantaram comigo, se interessavam até no ar que eu estava respirando, até me cobravam atenção e afins, pediam nudes se encantavam mais ainda e eu sempre provocava mais, porque sei ser o capeta também. Depois que me conhecia: ligavam o foda se, vácuos em mensagens, nunca mais falavam, me cortavam era como se eu nunca tivesse acontecido, como se eu não existisse. Então, foi só um momento.

Eis, que dois deles me falaram coisas parecidas, que soavam como se eu dava a entender que não queria namorar, ou que não agia como se alguém quisesse namorar. Ok, prestei atenção nisso, e na última vez eu agi totalmente diferente, e adiantou alguma coisa? Não. Talvez ainda seja cedo para falar, mas nos pós, desse último cara, eu já ganhei um belo “desculpa, o dia está corrido hoje”. Sendo que antes de me conhecer falava comigo direto, all the time. Enfim, percepções.

Acredito que eu não seja madura o suficiente para sustentar um namoro, porém (risos) só eu sei o quanto eu quis esse ano isso, mas eu também nem consigo escrever sobre isso ainda. É algo meio complicado dentro de mim, até porque eu não tenho algo quase essencial, emprego, vulgo independência e usabilidade como toda adulto de 28 anos tem e isso daria outro longo texto que em breve escreverei. Só eu isso interfere muito em um nascer de relacionamento hoje em dia, não é só de amor que vive realmente.

Então hoje eu excluir todos os “amores meio bosta” que eu tinha nos meus contatos. Não quero ver atualizações de pessoas que nunca quiserem saber de mim, qual a necessidade que tenho disso? Nenhuma. Não vou ficar me desgastando com “amores mais ou menos”. Fica eu que nem trouxa insistindo nesse ou naquele, sendo que não lembra de mim em nenhum momento do seu dia. Cansei adeus crush’s embustes.  

                                                                                   Beijos da gaúcha! 

Tá foda para ser foda.


Em algum momento eu tenho quase certeza que eu já escrevi sobre isso ou relativamente parecido. Eis a questão de, talvez, ninguém me levar a sério: eu aos 28 anos não parecer ter tal idade, muito menos parecer ser adulta e a pior de todas, que é não ter independia. Isso mexe com demais comigo. Mas, como vou tentar explicar, o tempo de vida minha, as quais as coisas acontecem não é, e nunca foram em tempo normal como para todo mundo.

Se tenho 28, mas referente as coisas que acontecem e que não acontecem também, parece que recém fiz 18. Quase sempre parece que estou mais ou menos em um atraso de 10 anos. Chega a ser engraçado, quem ler isso aqui vai achar que quero justificar e afins né, mas simplesmente são coisas da vida, queira você aí que adora me julgar acreditar ou não.

O fato é que isso querendo ou não acaba me atrapalhando para esse meu lado afetivo, e para ter relacionamento com alguém. Você iria ficar com alguém sem nenhuma base, que aos 28 anos vive a vida como uma mera adolescente? Não né. A não ser que tu queiras ajudar de amor e graça a pessoa sair desse comodismo, mas meu bem é 2017 ninguém está muito afim de ajudar alguém não.


É vida, eu não sei o que será de mim. Terei quase 30 e nunca namorei, nem quer cheguei perto da ideia de casamentos ou ajuntamentos. Me sinto muito estranha quando penso nisso, mas cada um no seu tempo né. É que as vezes faz falta ter um carinho de alguém...
                                                                                        Beijos da gaúcha!

Se fosse o caso, dava até para se apaixonar.


Se antes de dormi eu pudesse pedir algo para amanhã, hoje eu desejaria que você sentisse minha a falta a ponto de me procurar logo ao acordar. Escrevo rindo, porque eu não sei em que fase pessoal de vida você está, eu sei que não sou a pessoa mais indicada para ti, sei que procuras alguém com independência, assim como você (até porque é isso a qual eu também tanto procuro em mim). Mas moço, eu gostei de você de um jeitinho tão bonitinho se você quer saber. 

Acredita, que há umas semanas atrás eu havia escrito um enorme textão sobre você? Desabando mesmo. Porque eu achei que você estava tirando com a minha cara, que nem ia me ver nunca. Mas era falta de tempo mesmo né? Porque agora eu já lhe conheci, já nos conhecemos. Ah se a minha mãe imagina que fui até cachoeirinha lhe ver. Mas valeu a pena, muito a pena.

Foi diferente, agradável e intenso. Eu acostumada com caras que logo que eu partia nem falavam mais comigo, comecei a estudar no ônibus de volta para Poa, e do nada você me enviando msg sobre o Temer. Afinal, a gente sem perceber conversamos sobre tudo, ou quase tudo.

E no outro dia você querendo feedback. Eu só sei, que se você quiser eu quero mais... Mas, ultimamente nenhum rolou bis. Seja diferente por favor! Como foi comigo naquela quarta maravilhosa. 

Se pudesse eu queria você para mim. Só que não sou boa nessas coisas, e ninguém nunca me leva a sério. Até porque acho eu não me levo a sério né? Saiba que você seria uma daqueles caras que eu arriscaria, isso se você estivesse querendo se apegar a alguém. Mas os tempos andam difícil eu sei... 

Eu gostei quando ele disse que meu nome era bonito, soou bonito e verdadeiro
Achei interessante ele procurar meu olhar enquanto ele falava e eu escondia "minha timidez" "sem jeito" mexendo no celular
E a gente falou de vários assuntos de uma forma tão natural que sei lá nem parecia real
E foi após falarmos de #twd que... eeee deu até vontade de se apaixonar 
E o simples ato de fazer café e adoçar para mim também marcou.        

Lindo, eu amei te ver. 

                                                                                               Beijos da gaúcha!

ps: esse texto foi a parte bonitinha, e única, porque depois tudo voltou a normal, a gente nem se falou mais. :( 



Está tudo ok!


Eu queria ter escrito sobre você perante outra situação, mas você não contribuiu muito para isso. Ok, ok, eu sei que aconteceu um lance chato de saúde na sua família eu respeitei, ainda respeito, mas antes e depois disso? O que tu tens a me dizer?  
Alguns meses conversando, você nunca me deu muita moral, mas também nunca me cortou. Ou apenas estava sendo educado. E foi nessas, sozinha, comecei a criar planos bobos e bonitos contigo. Coitado, você nem imaginaria isso, não é? E boba eu, mas sou assim.
Você tão “cheio” das suas coisas, trabalhar.... Trabalhar... e trabalhar, para sustentar onde mora.  E sempre me jogando isso na cara. Ok, ok, mas você não faz sexo não? Não se permite conhecer pessoas, se relacionar? Ah para, quer me enganar? Mas ok, ok.... Você foi me enrolando, ah esses olhos claros. Eu fui caindo direitinho.
Eu falava sobre o tempo, você fingia escutar. Eu falava sobre ficar junto, você só dava risada. Eu falava em lhe ver você dizia “vamos ver”. Comentava sobre teu pouco caso, você me chamava de exagerada. Eu não tinha como ir até ti, e você dizia que sempre tinha desculpinhas (cheguei a rir de tão irônico que isso é). Eu me lembro quando você me pediu para ver uma foto da minha família, eu achei aquilo estranho, mas você parecia ser diferente, ninguém nunca tinha pedido algo assim, porque não tenho fotos nas redes sócias. Mas...
Foi quando eu resolvi fazer uma certa e direta pergunta a fim de um xeque mate/rumo/direção e saber que atitude ter em diante perante a ti. E nossa.... Você respondeu do jeito a qual eu menos esperava, mas também, a essa altura eu já estava bem iludida.
Levei aquele choque de realidade quando você me respondeu como qualquer outro cara. Eu jurando, acreditando, poderia ser diferente. E foi bom, agora eu sei que não preciso fica te puxando toda vez que percebo que você estava se afastando, afinal era como você gostava de levar o tal contato comigo.
Você disse que gostava de mim. Mas, hoje eu acho, que você gostava do fato de ter alguém com um corpo “gostoso” que te desejava também. Sabendo disso era indiferente, pois você sabia que mesmo fazendo pouco caso eu estava lá chamando sua atenção, lembrando da minha existência.
Mas como diz a música “eu quis te convencer, mas chega de insistir”, e foi isso, eu quis te mostrar todas opções e até vantagens. Porém, cansei de insistir. Você quer só um momento, quem sabe a gente tenha mesmo, não nego um par de olhos claros. Só que agora, eu não faço mais questão nenhuma, perdeu o brilho. O brilho que eu iludi, mas você nem quis saber, ou nem percebeu mesmo, eu sou difícil de expressar essas coisas, eu sei.
Perdeste uma das melhores partes de mim. A mais bonitinha, talvez. Homem é foda, as vezes só pensa no ato sexual, esquece que ser humano é feito de sentimentos, não é só um corpo. Cara, eu te enviei até músicas bonitinhas, minhas músicas, nem isso você deu valor.
Um belo vai se foder para você que em meio seu mundo tão seu, e suas coisas, não percebeu que alguém aqui estava disposta. Fica ai pensando que eu so me envolvo com moleques. Eu não me lembro momento nenhum, depois que você “conheceu” meu corpo, de ter perguntando um “como você está? O que tem feito? Tá tudo bem? ”. Coisas simples e essências. É você nunca se importou mesmo. Você não sabia de nada da minha vida, porque sempre foi indiferente para você, tinhas mais o que fazer não é mesmo?
No fim, a culpa deve ter sido toda minha mesmo, de ter criando um castelo com um príncipe de olhos claros, que no fundo para mim, só queria ser um sapo. Ok ok, agora tá tudo bem, eu me reinventei sobre você.  Está tudo ok, mesmo!
                                                                                                                                                                     Beijos da gaúcha!


Seja meu, até tu ir.



Mas deixa eu te contar sobre esse guri que surgiu nesses últimos dias, vai, ele merece um textinho, mesmo que o próprio nunca lerá. Mas hey, olha tu aqui na coleção dos meus textos. Tu nem imagina, que naquela quarta-feira tornaste especial para mim pelo simples fato de não ter deixado mais um dia meu ser rotina. Eu sempre quis sair da aula e encontrar alguém para curti. Algumas vezes até quase rolou, mas acabavam logo. Mas contigo eu nem vi a hora passar.

Cara eu que não bebo, tomei caipirinha naquela tarde naquele bar naquela calçada tão conhecida do centro desta cidade. Quem diria logo eu, a guria que mal sai de casa, sentada em um bar trovando com um guri lindo dos olhos de cor azul que eu já vi. E tu me dizendo que eu dei sorte, porque tu também nem vinha saído de casa. Deve ter sido meu efeito sedução não é mesmo? Brincadeira. Mas deixa eu te contar uma coisa, nosso primeiro beijo não se encaixou no cinema, será que tu notaste isso também? Quase fiquei decepcionada achando que poderia nem rolar mais nada.

Mas veio os próximos atos e ações a gente fez o nosso próprio filme naquele cinema. Sobre o que era o filme mesmo? Enfim... E quando eu achei que eu já tinha que me mandar para casa, você me surpreende querendo mais de mim. E foi né, porque o que acontece quando dois arianos se encontram? Só quem é bem ariano sabe bem como as coisas acontecem.

Só que agora eu escrevo esse texto porque na realidade a minha ficha caiu. Tu já se sumiu e você sumirá em meses porque nem no mesmo país que eu estará. Sabe foi bonitinho, a gente se pertenceu naquela quarta feira. Mas fiquei mal em lembrar que jamais nos pertenceremos por tempo indeterminado.

Droga! Essa minha mania de conhecer pessoas que não são para mim. Que veem fazem festa, me divertem e se vão. Espero lhe ver novamente antes que tu se vá! Espero que não seja como eu nesse ponto de ser tão desapegado, hey lembra de mim vai só ate enquanto está ainda por aqui, seja meu.  


Beijos da gaúcha!

Sei lá.



Então, estou vivendo outra “coisa” estranha comigo mesma. Não estou sabendo nem lidar muito com isso, dá vontade de ri e também de chorar.  Porém, a palavra disso tudo nada mais é do que: frustração. Eu não enxerguei ainda muito bem onde eu estou “errando”, mas chega a ser engraçado como todo novo ser a qual vou conhecer segue o mesmo roteiro, as vezes só mudam alguns pequenos detalhes e no fim, é do mesmo jeito.

Depois vem aquele pensamento que no fundo sou eu que não tenho nada “de plus” para oferecer, triste realidade a minha, que não está sendo fácil mudar. É quase que todo dia uma briga interna juntamente com questões da vida, de saúde e afins. Imagina todo ser que me conhece, nem deve ver futuro mesmo. Eu do outro lado também iria pensar mil vezes.

Vou fazer 28 sabe, apesar de “nova” as vezes as coisas pesam. Na vida, no corpo e principalmente no pensamento, e quando se pensa no futuro, nossa senhora.  Eu ainda não me encontrei no mundo, não sei bem onde é meu lugar, onde eu deveria estar.  Sei do que eu gosto, mas a cobrança do mundo faz parecer que já tarde para eu começar algumas coisas e isso, não vou negar, desanima.

E em uma sexta feira a noite, com pezinho no começo do outono vem essas vontades de escrever textos aleatórios desse tipo. É que as vezes junta tudo, eu espero mais de mim, das pessoas a minha volta, do mundo, dos astros até de um desconhecido que senta ao meu lado do ônibus. Eu só querendo que as coisas deem certo de alguma forma, mas pelo jeito ainda vai dar muito errado né? Aprendizado, tudo é aprendizado.


Preciso de um canto, um lugar, um afago, preciso me encontrar. 

                                                                                     Beijos, da gaúcha.

Então, é 2017 e eu tenho 27.(Mas quase 28).



Agora é mais um daqueles momentos onde eu desejo muito escrever, mas é tanta coisa na minha mente a qual me fazem ficar perdida e não saber nem ao menos como começar um texto.

Desde daquele momento do ano passado onde tudo pela primeira vez na minha vida eu achei que ia dar certo e deu tudo errado eu meio que me perdi nos eixos sobre uma parte dos meus sentimentos. Eu já não sabia o que sentir e se queria sentir algo novamente. Hoje eu até consigo perceber, eu fiz uma tempestade em copo d’agua no meu canto, remoí aquilo por tanto tempo que só me fez mal. E depois só pensava em descontar em pessoas totalmente sem sentido, e me achando a fodona por isso. E na verdade eu só estava camuflando algo em mim.

E hoje, quase um ano depois daquilo tudo eu comecei, a quem sabe perceber que eu tenha feito tudo errado, e isso só afetou diretamente a mim mesma.  Tipo aquele lance de auto se sabotar sabe? E quanto mais melhor, quanto mais, maior a sensação de o que eu comecei a fazer era a melhor forma de me conformar. E eu fiz. Fiz tudo errado, do início ao fim.

Cheguei a criar uma meta mental, quem sabe em um ano, conhecendo histórias diferentes mês a mês eu poderia finalmente me sentir bem com tudo aquilo não é mesmo? Que bobice a minha que ideia mais idiota. E não teve um dia se quer, que através da maldita rede social eu pudesse ver que tudo estava como estava, sem mudanças, porque era para ter sido assim, o que queria mudar? Ou, a quem eu queria enganar?


Então, é 2017 e eu tenho 27.  Eles dizem: já não está na hora de algo definitivamente e intensamente acontecer? Não sei, não mando no tempo nem nas coisas que acontecem nele, eu sempre fui a estranha, a que não tem amigos, a que não parece ter a idade que tem, a moça/menina misteriosa, mas mal sabem todos eles, que falam desses adjetivos sobre mim, que eu sou é uma mulher, isso sim! Com sonhos grandes na mesma proporção que problemas, e as vezes perdida nela mesma em várias fases, estilos de músicas e das coisas que mais observa do que vive. E isso tudo meu amigo, as vezes pesa e dá muito medo, acredite. 

                                                                                              Beijos, gaúcha.

Coisa minha, do coração e da razão.


Eu não sei em que mundo, ou momento eu acho que isso pode acontecer realmente. É aquela velha briga interna de razãoXcoração. O meu coração, coitado, todo bobo ainda acha, lá na frente, na incerteza total de quando, algo mágico, único e até memorável possa acontecer. Mas a minha razão, com os pés firmes no chão sabem que nessa história para mim não tem espaço.

Mas é só questão de ter o que ocupar a cabeça, ainda bem que eu ainda não sou tão velha (me achei a tia agora). Ainda tenho mais outras chances, oportunidades e novas pessoas a conhecer. Só que ao mesmo tempo eu sei, me conheço, não consigo deixar “essa história” que nem história é acabar. É como se eu soubesse que em algum momento algo muito louco pode acontecer (o coração), mas também sei que o clichê pode surgir (a razão agora) e nada absolutamente nada acontecer.

Às vezes tento algo meio impossível, me colocar no seu lugar e entender o do porque as coisas serem assim, de acontecerem tudo em meio a loucura. Onde será que você quer chegar com tudo isso? E porque será? Eu em meio tudo isso, e no fim, na tal conclusão eu não consigo entender nada, mas nada mesmo. Sei lá, chega a ser algo viciante, é isso mesmo, sobre aquele texto de pessoa tóxicas a qual já escrevi.

É impressionante que toda vez que a gente conversa, tudo parece muito possível, eu fico até feliz, parecem que as coisas são fáceis, divinas. E quando assunto acaba e vem a realidade, e nossa, parece até que estou perdendo meu tempo, mas como, por enquanto, eu não faço nada com nada, ajudo alimentar isso que não dará em nada.

Olha, ainda bem que não falei para ninguém de você, já basta dois momentos loucuras que eu passei me arrumando esperando alguém chegar a qual nunca veio. Hoje eu dou até risada, eu parecia uma adolescente. Depois só eu sei como chorei pelo fato de ter sido trouxa. E isso que eu não imaginava, nem sabia da história toda de vida.

Eu me acho muito esperta para muita coisa né, mas quando aparece alguém que pode me apresentar o mundo eu meio que flutuo, me arrisco, me jogo. Ainda não deu certo, mas numa dessas tem que dá. Eu não posso passar a vida toda somente por aqui. É como se eu sentisse que o mundo me chamasse todo dia quando eu acordo, é um lance louco.