Chorei umas 3
vezes.
Me iludi umas
30 vezes.
Criei umas 300
esperanças.
Mas criei a
coragem de 3000 corações partidos para te tirar da minha vida.
Sempre tem um
para gente fazer o papel de trouxa à risca não é mesmo? Eu também já passei por
isso, mas ontem depois de um fora, que segundo ele, o embuste, não foi fora, o exclui da minha vida, ou até ele ficar solteiro outra vez. Porque né, a
vida está aí para ser vivida, mas com pessoas solteiras, sem confusões por
favor.
Fazia meses
que as minhas investidas não estavam sendo correspondidas, e você nunca me respondia
se estava com alguém ou não, acredito que nem você sabia bem ao certo o que estava
acontecendo contigo. Porque até onde eu me lembrava, você não queria ficar com
ninguém sério tão cedo, mas a vida é danadinha. Eu quis tanto ter sido a que
iria mudar essa tua ideia, mas não fui, não rolou, não fluiu. Você não me quis.
Só que também
você não me deixava em paz. Eu parei de falar, você não falou mais comigo, ok. Um dia
numa dessas minhas tpm eu excluir seu número, consequentemente minha foto sumiu
para você, e uns dias depois vieste me perguntar se havia te excluído ou afins.
Fui sincera e falei que sim, e você com seus olhos claros me ganhou outra vez
em papinho meio bosta e claro segui fazendo o legitimo papel de trouxa, salvei teu
número novamente. Me iludindo.
Mas, segui não
puxando papo. Então você me chamava toda vez para me enviar música, já que não tens wifi em casa. Eu seguindo o papel fielmente de trouxa levantava mundos e fundos para
achar, baixar e enviar as músicas que querias, tudo par agradar, vá que numa
dessas me chamava para sair não é mesmo? Era somente isso que eu desejava, ahh a esperança, e
nunca acontecia.
Percebendo que
não havia mais certo interesse, larguei de mão, não excluir dessa vez, mas tentei
esquecer. Só me lembrava quando você postava coisas no status e affs esses olhos
claros a qual eu gamo sempre, que ódio porque ser tão meu estilo e não ser meu?
Oh vida. Então quando me chamava eu já falava: “Qual música? ”, você dizia, eu
enviava e já apagava a conversa para não fica vendo suas foto ali nas conversas. Eu não queria ser escrota, nem mau educada, e também
não conseguia cortar contato total.
Mas ontem, eu
estava indo dormi mesmo, deitada, luz apagava e tudo, tapadinha me chegou aquele “oi”, era você, o embuste oportunista. Eu só enviei “que”, assim sem nada. E
claro, era música, e nem respeitou o fato que eu havia falado que ia dormi.
E lá fui eu baixar mais uma música sendo trouxeane.
Aproveitando a
deixa, fiz uma pergunta de entonação sexual, total apelativo para testar mesmo
se assim você me respondia ou falava algo que não fosse só pelo fato de me pedir
música. E quem procura, acha. Finalmente ele conseguiu falar, e talvez até admitir,
para ele mesmo que estava enroscado propicio a um futuro novo namoro. E o tal esperado
fora, a qual eu já esperava receber a qualquer momento, veio.
Exclui ele dos meus contatos, mas ele não sabe, porque mudei as configurações para todos veem minha foto, então para ele segue o baile. Mas eu vou esquecer, espero que não lembre mais de mim. Vá viver seu romance já que não me deu oportunidade com isso. Queria sim ter sido eu mas não foi, e isso acabou me fazendo mal, rolou somente da minha parte uma paixonite boba, porque sei lá porque achei que poderia ter acontecido dessa vez com você um cara tão do bem (ou quase).
Mas acontece de conexões nem sempre serem mutuas. A gente sofre, mas aprende e segue. E aquilo né, aprendam a deixar pra nunca mais quem deixa vocês pra depois.
Beijos da gaúcha.