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Você é tôxico.


Eu não sei se este texto ainda vai ser bem ao sobre você. Faz um tempo que essa vontade de escrever sobre ti reina em mim, mas eu nunca sei como começar escrever. Decidi tentar hoje, neste sábado, mais uma daquelas noites que não sei por onde você está.

Procurando pelo Google esses dias eu descobri que você é uma daquelas pessoas tóxicas que não conseguimos largar de mão ou simplesmente deixar para lá. Você é daquele tipo de pessoa que faz qualquer um só enxergar você, só querer saber de você. Foi o que aconteceu, eu me permitir esquecer de mim para me iludir na sua vida louca, inconstante, nada previsível e o não me dava certeza real de nada - eu nunca vou esquecer aquele dia que me arrumei toda e você não veio - . 

Todo dia eu me pergunto como alguém que conversa praticamente todo os dias com outra pessoa simplesmente não se importa? Digo em relação as simples perguntas: Como você está? Como foi seu dia? Como foi naquela prova? Onde você está? Cara, como você conseguiu isso, falar comigo e ao mesmo tempo não estar nem aí?.

O primeiro baque veio com as palavras “ai o problema é seu, eu já tenho problemas demais”. Ok deixei passar, pensando talvez com o tempo, sei lá, você poderia se importar. O segundo baque foi quando eu percebi que ao contar algo sobre minha vida, você simplesmente falava “é foda, entendi, a ta” e terceiro e mais nítido de todos foi: “eu não estou nem aí mesmo, eu tenho minhas prioridades”. Depois, ou no meio disso tudo, você me enviou uma música que parecia me dizer um papo reto: “quem sabe um dia passe do quase”, essa frase nunca mais saiu da minha cabeça. Então, discretamente, eu comecei a mudar meu comportamento.

Eu não sei, se vou compreender o real motivo de você ter tomado todo esse tempo conversando comigo, cogitando um possível encontro nosso sendo que você, mais do que eu, sabia que não iria acontecer. Era tão fácil toda vez que eu fazia “meus dramas” você falar: “é só me excluir, me bloquear”, tipo totalmente descartável sem nenhuma importância. Que droga, não queria que tivesse tomado todo esse rumo e esse sentimento a qual eu sinto agora.

No fim as coisas mudaram totalmente de rumo, hoje a gente passa mais tempo não se falando, do que se falando. Eu não deveria, mas sinto sua falta, chega doer, que bizarro isso. E as vezes o que quase me convence ou conforta é acreditar que você nem exista, até porque eu nunca lhe vi.

Na última conversa você me pediu calma e paciência. E além disso, eu acrescentei ficar na minha, porque na sua vida, mais do que na minha, nada é certo, tudo é incerto. Espero do fundo do meu coração que você seja real, e que um dia possamos tomar um café em qualquer lugar desse mundão. Porque apesar de tudo, de tudo mesmo, eu te gosto,  você sabe disso.

Com toda certeza eu ainda vou escrever outros textos sobre você, mas por enquanto é isso. Queria saber se isso tudo é verdade, ou o que não é.

Escrevi esse texto ouvindo Mano Brown.
Beijos da gaúcha. 

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