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Eu tô tranquila.



        Sabe, a perspectiva mudou totalmente. Quando eu percebi e parei, observei toda a situação eu enxerguei que caramba a gente se tornou amigos. De uma maneira muito louca, mas acho que foi/é isso.
Ontem beiramos entre 3 e 4 meses da gente conversando, mesmo que o inicio tenha sido meio intenso até demais sei lá, mistura com carência e todo o fato em questão. Hoje a conversa é mais madura, mais amiga (graças a Deus), e isso mesmo que muitas vezes parece que ele suga minhas energias, é bacana. Eu sinto que minhas palavras mesmo que de longe podem ajudar ele de alguma forma.
Só que mesmo tendo esse companheirismo, e ele esteja vivendo demais o sonho dele, e com isso eu acabei ajudando também e podemos dizer que tenho vivido o sonho dele também, ele esquece de mim. Esquece que eu também tenho sonhos, que tenho que ajeitar minha vida. Eu sou boa, ótima porque estou todo dia ali para ouvir e o escutar. E isso para mim não é errado, porque faz parte de mim, do meu ser, do meu caráter: ajudar pessoas.
Porém, como um dia eu já gostei e muito (podemos ver pelos vários textos que já foram escritos nos meses atrás) eu as vezes espero “não esperando”, que toda essa coisa de aproximação de estar junto e tal, desperte algo nele não só mais que amizade. Soa um pouco estranho? Acho que sim. Mas me diz alguma coisa que foi normal desde da nossa primeira conversa?
Eu gosto dele. E resolvi guardar esse amorzinho, num cantinho do meu coração para quem sabe um dia florescer. Ele não está em uma fase de vida favorável para isso, ainda mais que moramos em estados diferentes. No momento a realidade e a preocupações são outras e bem mais sérias.
Mas eu fico mais tranquila, que hoje consigo entender algumas coisas que me tiraram do sério, me fazia questionar ou até mesmo achava estranho nele. O buraco era bem mais em baixo na vida dele. Tenho ajudado como eu posso e confesso que muitas vezes até ariscando. Mas venho escutando meu coração e seja o que Deus quiser, espero não estar errada.

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