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Questionamentos. 11/11/2021


Ele me perguntava quase que sempre se eu amava ele. Afinal de forma alguma saiu, naturalmente ou normalmente por mim essa palavra. Era quase que raro eu falar as três palavrinhas.  Ele me questionava se eu tinha ciúmes. Ele me contava coisas do dia a dia, que envolvia mulheres, elogiando, admirando ou até mesmo dando a entender que davam e cima dele. Mas isso não me tocava, não mexia comigo.

No fundo não é que eu não falava. Eu demostrava em atitudes. Não é que eu não tinha certos ciúmes, mas talvez, eu me garantisse. E fosse total desencanada. Porque quando tem que acontecer, acontece. Mas em meio a tantos questionamentos diários, não nego, as vezes eu me pegava pensativa.

Mas eu nunca nem cogitei estar com outra pessoa. Na medida do possível sempre quis ele. Com todos defeitos deles e ate pensamentos totalmente diferentes dos meus. E me questiona até que o meu não falar, significava que eu não o amasse. Mas eram pensamentos passageiros, mas existiam.

E me chateava as vezes que ele me questiona, os “e se” deles. E se eu gostar de outra pessoa, e se quando a gente acabar eu arrumar outra pessoa, e se não sei o que, e se sei lá o que. Quando eu nem pensava um possível termino da gente, apesar de tudo.

Eu sempre fui sozinha. E esse medo que acha que posso ter, de querer morrer se um dia não estarmos mais junto não existe. Não existe porque a todo e qualquer momento ele demostra que ele não tem medo de me perder. Que poderia até sentir falta sim. Mas o lado egoísta dele es bem maior que isso tudo. Então eu me tornaria, só mais alguém que passou na vida dele, e teve momentos bons e ruins.

Porque de todas escolhas ele deveria sempre me escolher ou querer que eu ficasse. Mas isso, depois de um certo tempo, evidente, não existiu mais. Isso tudo ainda existe porque eu achei que a pessoa que eu escolhesse namorar seria para sempre. Não como em todos caras que eu achei que “me apaixonei” e no fim, viraram texto, viraram um conto de fadas, somente na minha mente.

Mais uma daqueles desabafos aleatórios. Faz parte de mim.