O que será de mim, o que será de nós?

“Eu sempre achava que seria diferente, mas diferente era só a maneira como o igual acontecia”

Essa é a minha frase de vida desde que eu comecei a compreender um pouco dela mesmo. E principalmente quando meu coração cisma abraçar com todas as forças essas paixões levianas e ou fantasiosas. É vamos lá, mais uma vez aconteceu e olha só que novidade, mais alguém aleatório virando um texto meu.

Aconteceu um fato em minha vida. Procurei pessoas que passaram também pelo mesmo fato ou quase. E encontrei ele, o que em dois dias eu já chamava de amor da minha vida, e juro nem eu sei como, mas foi tudo TÃO intenso no começo que só Deus sabe e deve ter ficado tirando onda minha cara lá de cima de como eu me joguei nessa de cara.

Meu anjo da guarda não deve me aguentar mais, coitado é só amores impossíveis atrás de amores impossíveis. E é, eu não desisto, pois eu sonho no amor mais o improvável possa acontecer comigo. A história mais linda ou algo quase raro sabe? E claro, realmente achei que poderia ser nessa, porque não né meus amores?

O inicio sempre é lindo, s-e-m-p-r-e é. Disposição, bom dia e boa noite, todos dias. Nada mais importa além de se permanecer presente e com isso falar coisas sem pensar, no impulso, no calor do momento para dar mais ênfase como tudo pode ser romântico e sem nem perceber, ilusório, fantasioso.

Até que um dia a fica caiu e bateu aquele desânimo. E a primeira coisa que me perguntei foi: Quem eu estava iludindo se não somente e exclusivamente a mim? Onde tudo isso iria me levar? De imediato a lugar nenhum, mas pelo momento a qual eu estava passando, muito me fez esquecer todas as neuras que eu poderia ter passado se estive sozinha, sem ao menos ter com quem conversar, sem atenção voltada para um suposto amor que nunca existiu.

Os dias passaram e esse grande amor da minha vida, foi me mostrando em detalhes sobre aquilo que estávamos vivendo que na verdade não estávamos vivendo é nada. E ok, era algo virtual. Cidades diferentes, momentos complicados atualmente na vida e uma certa carência alta de ambos que se encaixou perfeitamente entre nos por um dado instante.

Sempre me senti bem falando com ele, sempre acreditei. Mas um dia ele segurando toda a realidade em mãos me jogou na cara, do nada, sem aviso prévio e começou assim: Não achas que estamos nos iludindo? Isso realmente vai nos fazer bem? Eu não quero viver de “se” de “talvez” Foi quando eu vi que tudo era tão incerto quanto o dia de amanhã. Não fiquei muito bem por uns dias. Até porque eu já tinha criando muitas expectativas.

Depois disse eu só fui me adaptando ao novo dele comigo. Pensei em não falar mais deixar para lá, tentei. Mas eu senti que se eu não falasse mais ele iria desistir e isso eu não queria. Hoje as vezes eu sinto que ele fala apenas por falar comigo sabe? Sem muito querer, sem intenção mesmo. E eu com o coração mais puro e a espera de algo... Mas acho que não vai rolar, muita coisa envolve, mais coisas dele lá, do que minhas. Sei lá, paciência, a vida tem disso.

Besta desde 15 dezembro de 2017.

será? tomara.

Então nessa minha nova vibe de vida, será que é assim que posso falar? Em meio de redes sociais, para variar, eu encontrei essa pessoa. E foi tudo tão bonito, intenso e puro, as coisas fluíram tão bem na primeira semana. A gente já se sentia até um casal.... Mas era tudo virtual.

Foi quando a ficha dele caiu num dia de semana qualquer e mudaste completamente comigo, eu sei foi a vida real chamando. Era o hoje, o agora perguntando, mas afinal o que estávamos fazendo com nos mesmo. Só que foi tu que decidiu abriu nossos olhos e talvez nos colocando em eixos certos, para tal não nos machucarmos bem mais. 

            Nisso eu comecei a pensar em tudo também, das coisas do tipo: eu nem sou o tipo de mulher que ele gosta, se ambos não estivessem financeiramente ferrados talvez ele nem falasse comigo, pois na verdade no fundo eu vou bem contra a tudo que ele me diz sobre tipo de mulher que o atrai. Eu realmente seria um caso a exceção na vida dele, e bem que eu queria, porém ...

            Depois que ele contou no resumo sobre histórias das ex´s dele, eu meio que comecei a observar certas coisas e ficando um pouco na minha, e me deu aquele arrepio que sempre me dá quando não vai dar certo. Me senti estranha, e mais ainda quando ele disse que não estava nem pensando em vir me ver. Eu vi que era eu a qual estava mais nessa história doida de nós dois.

            E agora estamos nessas, 3 semanas desde do primeiro oi, e eu sinto que ele se arrependeu de talvez ter me dito algumas coisas, pois não eram "tão verdades", era pelo momento e também por que ele tem seus medos do passado. Me senti meio sem chão sabe? Já estava bem acostumada com ele, conversando todo dia, achei seriamente que ele estava disposto, mas não.

            Não me dá mais bom dia, e hoje farei um teste, não dei bom dia, e não puxei papo, já vi ele online. Se ele não conversar deve ser sinal da vida de Deus, sei lá. Vai passar, mais uma vez, claro que vai!

            Mas sinceramente? Ah se por um acaso essa história desse certa, ia ser muito bonitinha, a gente tem uns pensamentos legais, olhar para frente, a gente se dá bem, mas a distância infelizmente para ele não está sendo só uma distância está pesando. Porque né, amizades e afins virtuais já tenho todos certificados da vida graças a era Orkut. Hehe

            Torço pela gente, mas quando um não quer dois não fazem, logo se ele não estiver disposto, mesmo em turbilhão de coisas as quais ele esta passando, tudo bem não era para ser, eu jamais morri por falta de amor, fico triste, mas o tempo sempre ajuda e conserta as coisas. 

Sobre o péssimo ano de 2017.

Vamos lá, talvez, eu precise fazer um tal balanço sobre o ano de 2017.  Já respirei até fundo, porque o ano não foi nada bom, e sei lá o quanto eu posso escrever aqui ou não.  Antes preciso olhar meu caderno da vida real, para não dizer diário ou sei lá é isso mesmo. Já volto aqui...

O que posso escrever que até final de setembro a vida parecia estar normal, ruim, na crise sem emprego, sem grana, mas “normal” pois eu estava levando com a barriga dia a dia. Foi um ano que sobrevivi real.

Começamos o ano vendendo o carro que literalmente estava parado aqui em casa, meu pai havia comprado para eu e meu irmão andar, mas as coisas não foram bem assim, eu não me dei bem como carro e o meu irmão pelos motivos dele lá não andou mais também. Fomos somente uma vez a praia em um daqueles famosos bate e volta, e nossa,como eu sinto falta do mar e da brisa do litoral o ano todo, afinal eu sempre sinto saudade de Cidreira.

Coisas que fiz em quantidades até anormais em relação a outros anos: fui 8 vezes ao cinema, e acho que 8 também a jogo no Beira Rio, fiquei mais próxima do meu time que ano todo passou na serie B, mas voltamos a A sendo vice da B. Faz parte, mas confesso não foi fácil ouvir os gremistas nos zoando o ano todo.

Conclui o curso técnico de adm, e esse curso me fez passar por tantas coisas... Aprendi mais sobre as pessoas principalmente pela minha forma discreta de observa las. Achei que ia sair com um novo amigo, de mais um curso, mas vida tem seus deslizes, e por motivos do TCC acabei não continuando em uma amizade bacana, que fomos até em show e me acompanhou quando fiz a minha tatuagem (sim mais uma, eu sempre juro que é ultima hehe).

Rolou um fim em uma história louca com um ser que eu nunca iria conhecer, e graças a deus porque esse cara era daquelas pessoa tóxica estava me sugando a alma em algo que não ia dar em nada, mas graças a ele hoje tenho meu passaporte, sim eu achei que ele iria me levar para fora do Brasil. E por meio dele, conheci um ser muito da brisa, que queria me oferecer emprego, mas tchê não queira me controlar, mandar em mim, ai foi que acabou misturando amizade com trabalho e já não fluindo muito bem as coisas.

Conheci um cara muito lindo no ônibus, tinha um olho de cada cor, um azul e outro verde me encantei e pela primeira vez eu dei em cima de um cara a ponto do final pedir o telefone dele. Mas como tu não são flores, ele era casado e acabara de ser pai, a baby não tinha nem um mês. E mesmo assim ele queria algo e falando uns papos sem sentido, dizia até que eu ia ser mãe de um filho dele ainda. Gente louca sempre atraio. Como não dei muita moral acabou que ele me bloqueou, e né ainda bem.

Me relacionei com muitas pessoas a curto prazo, foi o meu record. Sofri por um podemos assim dizer, pois na minha mente eu construir um futuro lindo e achei que realmente poderia acontecer. Mas ele foi apenas mais um.

Trabalhei na páscoa e fechamos um ano de lentes rígidas enxergando bem graças a Deus. Não foquei em trabalhar esse ano, e talvez tenha sido um erro. Agora sei lá o que será da minha vida. Eu sempre falo isso.

Então em final de setembro um dos maiores baques da minha vida aconteceu. Eu tive que ser forte por mim e pela minha mãe. E não foi nada fácil, mas eu conseguir ser. E foi nisso que me reaproximei de Deus de uma forma muito louca, e ele me provou que ele estava sempre comigo até mesmo quando eu duvidava. E com isso também a vida provou mais uma vez a forte ligação minha com minha mãe. Eu realmente não sei o que seria de mim sem ela.

Depois de Setembro cada dia, cada mês foi um aprendizado, principalmente de como levar a vida mais de boas, e não se estressar com coisas bestas. Com o fato conheci duas pessoas maravilhosas, moram longe, mas me ajudaram muito, pois eu não podia contar com ninguém de perto eu jamais confiei. Um foi um grande amigo que me orientou em quase tudo e me deu alento, e outro talvez seja o amor da minha vida. Isso o futuro dirá.

Não foi um ano bom, nem em família, nem amigos, nem em amores (mas isso nunca foi mesmo kk). Eu me fechei mais um pouco com as pessoas. Faltou grana todo mês, a gente teve que ter jogo de cintura, mas ter as coisas de boas em casa. Teve muita doença, teve sentimentos ruins, pensamentos negativos. E parecia que a gente não ia sair desse buraco jamais. Ainda não saímos, mas sobrevivemos.

Vou fazer outro técnico e nem é algo que eu realmente queria, mas agrega. Mas eu não posso ficar de mente parada, se não eu piro. Vamos ver quem sabe seja o jeito.

Eu quero que 2018 seja leve, eu preciso, minha mãe precisa disso. 

Todos precisamos de paz de espirito para sorrir à toa e desfrutar da vida.