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Sobre: "Amores meio bosta"



Acordei um tanto quanto reflexiva hoje. Não tenho nenhuma mensagem de bom no meu celular, nem de ninguém me chamando para fazer algo. Não tem ninguém preocupado comigo, não tem ninguém disposto a me conhecer bem mais que um simples momento.

Escrevo isso, porque uma espécie de “depressão” de existência bateu. Fazem seis meses mais ou menos, que venho ficando com pessoas diferentes e nenhum quis mais saber de mim. Acho que nesses meses eu realmente vivi aquela fase dos casuais sabe. No início estava tudo bem bacana, divertido seria bem a palavra. Homens bonitos, bem meu estilo e meninos bem moleques aos quais acabei tendo momento também. Mas eu juro, eu estava curtindo. Mas... Sempre tem um, “mas”.

Eu parei, me olhei no espelho e foi que não me reconheci. Eu não sabia o que estava fazendo, mas sei que o que estava fazendo começou a me incomodar, como forma de ser/estar. Acredito que eu precisava passar por isso, para ocorrer esse clique. De certa forma eu sempre estive atrasada na vida, e sinistro foi que não encontrei homem suficiente para me falar umas verdades, de repente eu não retribua algo seguro.  

O fato foi que fiquei com alguns vários caras, e todos, sem exceção agiram do mesmo jeito. Antes de me ver: Se encantaram comigo, se interessavam até no ar que eu estava respirando, até me cobravam atenção e afins, pediam nudes se encantavam mais ainda e eu sempre provocava mais, porque sei ser o capeta também. Depois que me conhecia: ligavam o foda se, vácuos em mensagens, nunca mais falavam, me cortavam era como se eu nunca tivesse acontecido, como se eu não existisse. Então, foi só um momento.

Eis, que dois deles me falaram coisas parecidas, que soavam como se eu dava a entender que não queria namorar, ou que não agia como se alguém quisesse namorar. Ok, prestei atenção nisso, e na última vez eu agi totalmente diferente, e adiantou alguma coisa? Não. Talvez ainda seja cedo para falar, mas nos pós, desse último cara, eu já ganhei um belo “desculpa, o dia está corrido hoje”. Sendo que antes de me conhecer falava comigo direto, all the time. Enfim, percepções.

Acredito que eu não seja madura o suficiente para sustentar um namoro, porém (risos) só eu sei o quanto eu quis esse ano isso, mas eu também nem consigo escrever sobre isso ainda. É algo meio complicado dentro de mim, até porque eu não tenho algo quase essencial, emprego, vulgo independência e usabilidade como toda adulto de 28 anos tem e isso daria outro longo texto que em breve escreverei. Só eu isso interfere muito em um nascer de relacionamento hoje em dia, não é só de amor que vive realmente.

Então hoje eu excluir todos os “amores meio bosta” que eu tinha nos meus contatos. Não quero ver atualizações de pessoas que nunca quiserem saber de mim, qual a necessidade que tenho disso? Nenhuma. Não vou ficar me desgastando com “amores mais ou menos”. Fica eu que nem trouxa insistindo nesse ou naquele, sendo que não lembra de mim em nenhum momento do seu dia. Cansei adeus crush’s embustes.  

                                                                                   Beijos da gaúcha! 

Tá foda para ser foda.


Em algum momento eu tenho quase certeza que eu já escrevi sobre isso ou relativamente parecido. Eis a questão de, talvez, ninguém me levar a sério: eu aos 28 anos não parecer ter tal idade, muito menos parecer ser adulta e a pior de todas, que é não ter independia. Isso mexe com demais comigo. Mas, como vou tentar explicar, o tempo de vida minha, as quais as coisas acontecem não é, e nunca foram em tempo normal como para todo mundo.

Se tenho 28, mas referente as coisas que acontecem e que não acontecem também, parece que recém fiz 18. Quase sempre parece que estou mais ou menos em um atraso de 10 anos. Chega a ser engraçado, quem ler isso aqui vai achar que quero justificar e afins né, mas simplesmente são coisas da vida, queira você aí que adora me julgar acreditar ou não.

O fato é que isso querendo ou não acaba me atrapalhando para esse meu lado afetivo, e para ter relacionamento com alguém. Você iria ficar com alguém sem nenhuma base, que aos 28 anos vive a vida como uma mera adolescente? Não né. A não ser que tu queiras ajudar de amor e graça a pessoa sair desse comodismo, mas meu bem é 2017 ninguém está muito afim de ajudar alguém não.


É vida, eu não sei o que será de mim. Terei quase 30 e nunca namorei, nem quer cheguei perto da ideia de casamentos ou ajuntamentos. Me sinto muito estranha quando penso nisso, mas cada um no seu tempo né. É que as vezes faz falta ter um carinho de alguém...
                                                                                        Beijos da gaúcha!