Depois
de quase o quê? Cinco meses, talvez. Como assim? Nem eu sei explicar “isso” que
acontece, que aconteceu... Deve ser sobre aquela frase na música do Projota,
quando ele canta: Nada que não começou tem chance de chegar no fim. É... Deve
ser “nós”, sei lá.
Mas
dessa vez meu coração não palpitou ou acelerou quando eu vi que tinha mensagem
sua em duas redes sociais perguntando se eu havia lhe bloqueado. Dessa vez eu
só ri e pensei debochadamente: Quando o mel é bom a abelha sempre volta, não é
mesmo?
Não
foram horas, nem dias, foram meses e você entre todos seus contatos, resolveu
me chamar. Naquele dia a qual você queria e torci que você com a minha negação
desistisse. Uma semana depois, mensagem sua novamente perguntando se eu estava
afim. Você realmente estava afim e disposto não é mesmo? Aliais foi uma das
coisas que gostei em você quando lhe conheci - a sua disposição para tudo - independentemente de qualquer coisa.
Comentei
sobre você com uma amiga, a mesma deu risada e questionou se eu tinha virada “a
outra?”. Não, quando é a outra se tem mais contato, conversa mais diariamente,
a gente deve ser aquele lance para sei lá, só para as vezes. E olha, para mim
está ótimo, como já escrevi em outro texto, não posso negar, o nossa lance é
muito carnal.
Foi
engraçado algumas frases suas para mim como: Você está bem? (3x) Parece que não
me conhece Qual seu perfume? Posso? Que foi? Você não tinha tantas tatuagens
assim na última vez. E aí levando muitos para o alçapão? Chegou viva?
No
fim era só você sendo você e eu sendo eu naquele momento único e casual. Já me
senti muito culpada, já me senti usada, já senti vários sentimentos. Ah, mas
hoje eu não sinto é nada, espero que você também não. A vida é só uma para
ficar pensando ou não em viver pequenos momentos.
Cada
momento, vale cada minuto e com você até é bem bonitinho. E você sempre será o
cara certo para fazer a coisa “errada”. E a gente deve ser aqueles tipo de
pessoas que se encontram na vida para essas coisas não é mesmo? Algumas coisas
nunca mudam.
Sinto
um pouco de orgulho de mim, por hoje escrever e estar totalmente nem ai para
você. Indiferença, as vezes, é algo muito divino no ser humano. Pois, entre
todas coisas nesse mundo você decidiu ser sô mais um para mim e consequentemente
eu quis ser só mais uma para você. E no fim é nessas que nos entendemos, mas né
você sempre será aquele meu cafajeste. (25/10/2016)
Beijos da gaúcha.