Eu
queria ter escrito sobre você perante outra situação, mas você não contribuiu
muito para isso. Ok, ok, eu sei que aconteceu um lance chato de saúde na sua família
eu respeitei, ainda respeito, mas antes e depois disso? O que tu tens a me dizer?
Alguns
meses conversando, você nunca me deu muita moral, mas também nunca me cortou.
Ou apenas estava sendo educado. E foi nessas, sozinha, comecei a criar planos
bobos e bonitos contigo. Coitado, você nem imaginaria isso, não é? E boba eu,
mas sou assim.
Você
tão “cheio” das suas coisas, trabalhar.... Trabalhar... e trabalhar, para
sustentar onde mora. E sempre me jogando
isso na cara. Ok, ok, mas você não faz sexo não? Não se permite conhecer
pessoas, se relacionar? Ah para, quer me enganar? Mas ok, ok.... Você foi me
enrolando, ah esses olhos claros. Eu fui caindo direitinho.
Eu
falava sobre o tempo, você fingia escutar. Eu falava sobre ficar junto, você só
dava risada. Eu falava em lhe ver você dizia “vamos ver”. Comentava sobre teu
pouco caso, você me chamava de exagerada. Eu não tinha como ir até ti, e você
dizia que sempre tinha desculpinhas (cheguei a rir de tão irônico que isso é). Eu
me lembro quando você me pediu para ver uma foto da minha família, eu achei
aquilo estranho, mas você parecia ser diferente, ninguém nunca tinha pedido
algo assim, porque não tenho fotos nas redes sócias. Mas...
Foi
quando eu resolvi fazer uma certa e direta pergunta a fim de um xeque
mate/rumo/direção e saber que atitude ter em diante perante a ti. E nossa....
Você respondeu do jeito a qual eu menos esperava, mas também, a essa altura eu
já estava bem iludida.
Levei
aquele choque de realidade quando você me respondeu como qualquer outro cara. Eu
jurando, acreditando, poderia ser diferente. E foi bom, agora eu sei que não
preciso fica te puxando toda vez que percebo que você estava se afastando,
afinal era como você gostava de levar o tal contato comigo.
Você
disse que gostava de mim. Mas, hoje eu acho, que você gostava do fato de ter alguém
com um corpo “gostoso” que te desejava também. Sabendo disso era indiferente,
pois você sabia que mesmo fazendo pouco caso eu estava lá chamando sua atenção,
lembrando da minha existência.
Mas
como diz a música “eu quis te convencer,
mas chega de insistir”, e foi isso, eu quis te mostrar todas opções e até vantagens.
Porém, cansei de insistir. Você quer só um momento, quem sabe a gente tenha
mesmo, não nego um par de olhos claros. Só que agora, eu não faço mais questão
nenhuma, perdeu o brilho. O brilho que eu iludi, mas você nem quis saber, ou
nem percebeu mesmo, eu sou difícil de expressar essas coisas, eu sei.
Perdeste
uma das melhores partes de mim. A mais bonitinha, talvez. Homem é foda, as
vezes só pensa no ato sexual, esquece que ser humano é feito de sentimentos,
não é só um corpo. Cara, eu te enviei até músicas bonitinhas, minhas músicas,
nem isso você deu valor.
Um
belo vai se foder para você que em meio seu mundo tão seu, e suas coisas, não
percebeu que alguém aqui estava disposta. Fica ai pensando que eu so me envolvo
com moleques. Eu não me lembro momento nenhum, depois que você “conheceu” meu
corpo, de ter perguntando um “como você está? O que tem feito? Tá tudo bem? ”.
Coisas simples e essências. É você nunca se importou mesmo. Você não sabia de
nada da minha vida, porque sempre foi indiferente para você, tinhas mais o que
fazer não é mesmo?
No
fim, a culpa deve ter sido toda minha mesmo, de ter criando um castelo com um príncipe
de olhos claros, que no fundo para mim, só queria ser um sapo. Ok ok, agora tá
tudo bem, eu me reinventei sobre você. Está
tudo ok, mesmo!
Beijos da
gaúcha!
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