Agora é mais um daqueles momentos
onde eu desejo muito escrever, mas é tanta coisa na minha mente a qual me fazem
ficar perdida e não saber nem ao menos como começar um texto.
Desde daquele momento do ano
passado onde tudo pela primeira vez na minha vida eu achei que ia dar certo e
deu tudo errado eu meio que me perdi nos eixos sobre uma parte dos meus sentimentos. Eu já não sabia o que sentir e se queria sentir algo novamente. Hoje eu
até consigo perceber, eu fiz uma tempestade em copo d’agua no meu canto, remoí
aquilo por tanto tempo que só me fez mal. E depois só pensava em descontar em
pessoas totalmente sem sentido, e me achando a fodona por isso. E na verdade eu só estava camuflando algo em mim.
E hoje, quase um ano depois
daquilo tudo eu comecei, a quem sabe perceber que eu tenha feito tudo errado, e
isso só afetou diretamente a mim mesma.
Tipo aquele lance de auto se sabotar sabe? E quanto mais melhor, quanto
mais, maior a sensação de o que eu comecei a fazer era a melhor forma de me
conformar. E eu fiz. Fiz tudo errado, do início ao fim.
Cheguei a criar uma meta mental,
quem sabe em um ano, conhecendo histórias diferentes mês a mês eu poderia
finalmente me sentir bem com tudo aquilo não é mesmo? Que bobice a minha que
ideia mais idiota. E não teve um dia se quer, que através da maldita rede social eu
pudesse ver que tudo estava como estava, sem mudanças, porque era para ter
sido assim, o que queria mudar? Ou, a quem eu queria enganar?
Então, é 2017 e eu tenho 27. Eles dizem: já não está na hora de algo
definitivamente e intensamente acontecer? Não sei, não mando no tempo nem nas
coisas que acontecem nele, eu sempre fui a estranha, a que não tem amigos, a
que não parece ter a idade que tem, a moça/menina misteriosa, mas mal sabem todos
eles, que falam desses adjetivos sobre mim, que eu sou é uma mulher,
isso sim! Com sonhos grandes na mesma proporção que problemas, e as vezes
perdida nela mesma em várias fases, estilos de músicas e das coisas que mais
observa do que vive. E isso tudo meu amigo, as vezes pesa e dá muito medo,
acredite.
Beijos, gaúcha.
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